segunda-feira, 30 de março de 2009

SOLIDARIEDADE

VAMOS FALAR MAIS UM POUCO DE SOLIDARIEDADE

UMFRANCOATIRADOR

“se um homem quisesse fazer uma pesquisa sistemática para descobrir o que mais destrua a amizade e o que produz inimizade, encontraria o que procura no regime da “polis”.(cidade) Baste observar
a inveja de aqueles que tentam de ser os primeiros . Observar a rivalidade que necessariamente surge entre os competidores.”
* FILODEMO DE GADARA Volumina Rhetorica II, 158.



““Solidariedade: dependência recíproca é um dar-ter, mas como caiu toda a esperança que sustentavam as organizações, estatais o federais, que foram referencia no século recém passado, o mundo inteiro entro em crises. Crises objetivada da incapacidade de usar os recursos naturais o de trabalho,para,como declarado, anular o reduzir as diferencia de condição gerais entre paises ricos e o resto do mundo. E nem conseguiram, e esta é a pior constatação, resolver as condições dos assistidos, mas só conseguiram, enriquecer clientelas e máfias. E mais,mesmo depois varias tentativas, caíram as esperança, de poder corrigir o mecanismo da transferência, e assim conseguir os objetivos.Com essa constatação, com essa perda de esperança,nasce ,egoísmo corporativo, lá recusa de dar,porque tudo acaba em uma solidariedade efêmera.
E não serve,é totalmente inútil, qualquer critica moralistica,A solidariedade caiu no mundo industrial, agora o mundo da produção se encontra a enfrentar,não mais o problema do crescimento, mas aquele dos limites, que quer dizer, afinal,redistribuição dos recursos, mudar o que existe. Quem, como, e quando, por exemplo,deverá reduzir o consumo da energia? Quem poderá aumentar esse consumo e porque? E isso não só por um pais, mas em escala mundial, a necessidade de programar essas prioridades.E aí ressurgirá, com objetivos sociais e políticos la solidariedade, com lineamentos, por enquanto indefinidos ma fácil de imaginar. E aqui paro porque se não você van me chamar de metido, e como eu só metido mesmo então...

quarta-feira, 25 de março de 2009

Tome partido!

Circula na Internet farto material fotográfico comparando o chamado holocausto perpetrado contra os judeus, pelos nazistas, durante a II Grande Guerra, com o que está sendo também praticado, em nossos dias, pelos netos daqueles que sobreviveram aos campos de concentração contra o povo palestino, em particular agora recentemente com a invasão da Faixa de Gaza.
As fotos são chocantes. As gerações, como a nossa, que se cansou de ver e chorar aquelas atrocidades praticadas pelos nazistas, não pode deixar de se questionar qual o motivo de que barbaridades similares sejam praticadas por Israel contra os palestinos.
Frente à indiferença da maioria absoluta dos governos do ocidente, ocorre-nos um possível desmentido da máxima de Marx, a qual rezava: Na história os fatos ocorrem primeiro em forma de tragédia, para se repetir depois em forma de farsa. Sim, porque fica parecendo que da primeira vez se deu em forma de farsa e agora se repete em forma de uma tragédia sem precedentes, uma vez que é executada – e até compreendida por governos de países que se dizem democráticos – em nome da liberdade e, portanto, da civilização contra a barbárie.
Frente a tanto absurdo, ocorrem-nos os versos candentes de nosso poeta maior, Castro Alves, quando dizia: Senhor Deus dos desgraçados/ dizei-me vós, senhor Deus/ Se é loucura... se é verdade/ Tanto horror perante os céus.
E que não nos venham com argumento de luta contra o terrorismo, porque nos ocorre a história do “Nós, quem, cara-pálida?”, ou seja, qual terrorismo, cara-pálida? Até mesmo porque o gigante Golias está no lado errado, consequentemente o Davi está do lado dos palestinos.
Ao pensar nessa incongruência, lembra-nos as palavras de um conhecido escritor romeno, Elie Wiesel, por sinal judeu, que diz “Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o algoz, nunca o oprimido”.
Vendo que o principal responsável pelos crimes que o governo de Israel – com o apoio quase total da população de judeus, netos dos sobreviventes do holocausto – são justamente os Estados Unidos, país que supostamente possui a mais perfeita democracia do mundo, sem esquecer o silêncio cúmplice dos europeus –, não desejando calar-nos, porque há momentos em que calar-se significa mentir, como o disse Unamuno, protestamos. E ao protestarmos, de posse de toda a perplexidade que possa caber no coração humano, desejando tomar partido para não encorajar os algozes, só podemos retornar a Castro Alves.
Existe um povo que a bandeira empresta/ para cobrir tanta infâmia e covardia/ ....... Meu Deus! Meu Deus! Que bandeira é essa? Que impudente na gávea tripudia?!...
E para concluir, ainda usando as palavras do nosso poeta maior, lançamos esse grito de dor: Antes te houvessem roto na batalha/Que servires a um povo de mortalha.

Arakem vaz galvao

terça-feira, 17 de março de 2009

Mulheres finalmente!!

“Struggle for life!” – “luta para viver! ” (Expressão inglesa que Darwin tornou famosa)

Um franco atirador

Oito de março, Dia das Mulheres, nesse dia todos se lembram das mulheres; comemorações, festas, distribuição de lembranças e por aí vai. Passada a festa, acabou, todos se cumprimentam, e até o próximo ano.
Este ano não foi assim.
Vai ver que a presença de duas mulheres na Câmara de Vereadores de Valença tem algum significado político, e não só de elegância.
Sexta-feira (13), teve, no salão nobre da Câmara, um debate político sobre as mulheres. Interessante. Participação maciça das mulheres: operárias, professoras, médicas, advogadas, mãe de santo, enfim as mulheres em massa. Finalmente se falou de políticas para as mulheres, se enfrentou tema importante, do aborto aos trabalhos sociais, e com muita propriedade foram expostos por uma preparada palestrante.
Por isso, pelo respeito que as mulheres merecem, talvez devamos cessar de contrapor esses inconciliáveis direitos, que a mulher tem, em dispor do seu próprio corpo, e o da sociedade, em defender a vida a todo custo, como é o caso da questão do aborto, por exemplo, mas enfrentarmos o problema da condição humana e social das mulheres na sociedade em todas as suas relações, numa visão que não seja só de direitos de afirmação, como também de deveres que a sociedade tem para com as mulheres.
Penso, portanto que a primeira relação de deveres da sociedade para com as mulheres, deve ser o dever de praticar a solidariedade, em vista da extraordinária riqueza da presença feminina nos últimos cinqüenta anos, quando uma rígida separação coloca na sombra o surgir cultural coletivo que a presença feminina trousse na vida de todos nos. Assim penso que entre outras considerações é preciso reconhecer, e remunerar, trabalhos sociais que a mulher vem praticando ao longo de sua existência, tais como, criar e educar os filhos, como cuidar dos velhos e dos doentes, que são trabalhos sociais, poucos levados em consideração, que nunca nos questionamos sobre esses trabalhos e alem disso, nunca remunerados, sobretudo aqui no Brasil. Em paises mais adiantados, as mulheres começaram avaliar os custos e desgastes desses trabalhos e por estas razoes, diminuíram drasticamente as procriações. Quanto ao cuidado aos doentes e aos idosos em casa, nunca foi visto realmente como um trabalho, que deveria ser remunerado, mas sim como um dever social apenas das mulheres, mas se trata de um trabalho social importante, e por isso é preciso ser reconhecido como trabalho a ser devidamente remunerado, afim de que a mulher obtenha sua estima.
Espero ter sido devidamente compreendido e convido todas as mulheres a participar deste debate com seus artigos e propostas.
E quem sabe, o dia que as mulheres, tomem consciência da força que representam, pois, se pensamos que a metade do mundo, o ate um pouco mais é de mulheres, e a outra metade somos filhos delas, e teremos mais Roselidiane e Helena, na câmara, e no parlamento, quem sabe, o mundo comece a melhorar.

quinta-feira, 12 de março de 2009

estupro e estuprador

Estupro e estuprador
“Seja, porém, o vosso falar: sim, sim; não, não; o que passa disso é do maligno” (Mateus 5-37).
Um franco atirador
N
esses últimos dias estamos assistindo a uma diatribe pouco edificante entre a Igreja Católica Apostólica Romana e a sociedade civil, sobre um fato, doloroso, de uma menina de nove anos, estuprada e por causa disso, grávida. Os médicos julgaram a gravidez de alto risco, além disso, a lei consente o aborto terapêutico.
Quanto ao Papa, que, é bom relembrar, que por obrigação ou por escolha, militou no exército nazista, apela para “as leis de Deus” e excomunga todos os envolvidos no aborto, menos, claro, o estuprador. Tudo isso me faz pensar, e imaginar: se Jesus vivesse hoje, como será que Ele, que pregava amor e compreensão como será que ele reagiria. Vamos tentar imaginar...
“Depois disso, foi Jesus passando pelo mar de Galileia cheio de produtos químicos e manchas de petróleo – e ia atrás dele muita gente – Ele subiu no monte e ali sentou com os seus doze discípulos. Levantou, então, os olhos, e, visto que muita gente vinha a ele disse: “ Onde vamos comprar coisa para que eles comam?” Mateus, que era o mais prático, comprou então três pães e dois peixes de um ambulante que por aí andava, mas o povo era tanto que Pedro disse: “Não vai dar”. Jesus nem olhou para ele e disse: “Eu os multiplicarei de várias maneiras”. Juntou as mãos, e, olhando para o céu, começou a multiplicar.
Quando apareceu na sua frente o máximo Sacerdote, vestido de ouro e púrpura, com diamantes, esmeralda e rubi nos dedos das mãos e falou: “Nazareno não ouse clonar, que a santa mãe igreja proíbe”, mesmo não entendendo muito a linguagem post-aramaica do máximo Sacerdote, Jesus respondeu: “Não faço clonagem nenhuma, estou multiplicando, porque acho importante que essa gente faminta coma, o faço a fim do bem”. “A única multiplicação permitida é a das contas no banco do Vaticano”, respondeu o máximo Sacerdote.
“Posso então predicar?”, bufou Jesus. “Espere a tropa da televisão, vai ter mais ibope, quer falar para uns poucos de milhares de miseráveis?” questionou o Sacerdote.
Então Jesus e os apóstolos foram embora com tristeza nos olhos e entenderam que aquilo que estavam ensinando, ficaria no coração, na consciência e nas ações generosas de muitos, mas na alma de outros seria usado como poder, intolerância, racismo e fogueiras.
Agora, pode ser que quem não entendeu nada, seja aquele que aqui escreve, mas Jesus mesmo disse e Mateus escreveu em 5-3: bem aventurados os pobres de espírito porque o reino dos céus é deles.